prostro-me rogo pelo alimento da alma intercedo pelos gritos emudecidos
deito-me em linhas vastas que me guiam mansamente em águas tranquilas e mergulham-me no fogo que crepita em lutas de classes
ainda que ande pelo vale da sombra em vida não temerei mal algum versos me consolam
venha a nós o poético reino
[a poesia é minha prece]