cicatrizes carregadas no peito voltam a arder no cair da noite. lembranças esquecidas no tempo voltam a escorrer pelos olhos. um passado revisitado pelo presente, um futuro que aguarda seu momento acordar. as cenas de antes viram o roteiro do agora, são noites que convidam nossa história a conversar com minhas lembranças. olhares íntimos que esqueceram seus nomes voltam a dizer seus apelidos. a flor que brotava na primavera insistiu em aparecer também no inverno. uma tempestade sem nuvens cai de um céu carregado junto com a lágrima já seca. fantasmas narram aos ouvidos o enredo de corações que se perderam, a angústia culpa o destino por fazer do sentimento um peregrino. não existe mais quatro estações. apenas uma. [como faz frio nas noites de inverno]
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