barroco
prisioneiro de mim mesmo meu cárcere é cruz e natureza
prisioneiro de mim mesmo meu cárcere é cruz e natureza
dentro do muro branco o poeta tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta
o encanto das joias nasce das rochas tristes em jazidas que choram
num ambiente cinzento e frio que a flor de Maracujá cresceu
todo amor é eterno só que apenas por um tempo até que esfrie, vire inverno
o que é o que é tal sentimento cheio de contrários?
no campo de guerra da existência travam-se lutas para sobreviver
cerrando os olhos do músico o maestro do tempo estendeu as mãos