ato de covardia
a página é o meu abismo que me encara.
a página é o meu abismo que me encara.
gente pobre sofre pelo tempo frio e pela frieza dos olhares de desdém
cicatrizes carregadas no peito voltam a arder no cair da noite
escrevo porque disseram que literatura eterniza e meu peito está morrendo
todos os dias uma dor me acompanha a caminho do trabalho